quinta-feira, maio 13, 2010

A casa limpa tem aroma de solidão...

Pois é, o título é meio dramático, mas é verdade. Hoje meu irmão voltou pro Guarujá e o meu apartamento, que muitas vezes parecia pequeno, agora está grande demais. Mesmo com uma leve ressaca e uma azia danada, dei um trato no "AP" e percebi o vazio que aqui se encontrava. Já estava me acostumando a ter presença do meu irmão em casa mais uma vez, coisa que não acontecia há alguns anos, desde que ele ingressou na vida intensa dos navios de cruzeiros. Aliás, da última viagem ele trouxe até um café especial para tomarmos enquanto durasse sua estadia aqui na "terrinha". Juan Valdez, um maravilhoso café colombiano - ele não é verde e nem deixa a gente doidão, mas relaxa um bocado - que tomávamos quase todas as manhãs. O irmão se foi e o café também acabou. Agora fica um leve sentimento de solidão, mas sei que isso será passageiro. Tenho que ser forte, assim como o café que eu fazia, pois as coisas não são fáceis pra quem busca um pouquinho de paz na vida.
É isso aí. Beto, aproveite mais essa viagem, que vai começar por Amsterdã. Não é todo mundo que tem essa sorte, vê se dá pra curtir bastante nas horas vagas.

Abraço pra todo mundo.

segunda-feira, maio 10, 2010

Dia das Mães...

Pois é, galera... Nem tenho muito o que falar (ou escrever, no caso). Afinal, todo mundo fala de Dia das Mães. Mas esse foi diferente. Longe da minha véia, longe de todo mundo. Só meu irmão estava por aqui - o elo mais próximo que tenho com o pessoal que ficou no Guarujá, mas só até quarta, dia que ele se manda. Eu mesmo não estava muito animado pra fazer muita coisa não. Mas resolvi dar uma saída lá para Jenipapo (área rural aqui da Paraíba), pra tomar a velha e boa cerveja. Até que o domingo foi bom, mas Dia das Mães sem a mãe por perto é foda. É pior que missa sem padre. Mas eu que escolhi esse caminho e tenho certeza que ele renderá bons frutos.
Bem, nesta segunda eu só posso dizer que feliz é aquele que tem sua mãe por perto.

Mamãe, tô esperando você e o pessoal aqui!
Vem logo...

quinta-feira, maio 06, 2010

Sempre com você, meu Coringão...


Hoje o dia foi tenso para mim. De manhã, muita apreensão, esperando notícias da mamãe. Graças a Deus, deu tudo certo - ufa! No trabalho, muita correria com trampos e edições para acompanhar. Também teve os momentos de descontração (fotos pra tirar, risadas, etc), mas algo ainda me deixava angustiado. Essa era uma quarta-feira importante para a história do meu Coringão. CORINTHIANS X FLAMENGO! Ele lutou e venceu, mas, novamente, esse maldito critério do "gol fora de casa" tirou as esperanças do Timão. No Rio não houve jogo de futebol, apenas uma tentativa de pólo aquático, em meio àquela chuva. Uma besteira e o Flamengo (que ainda acha que tem um bom time, coisa que continuo contestando) fez um gol de pênalti. Aqui a história foi outra. Com um bom gramado, o Corinthians sobrou no primeiro tempo. Fez dois, poderia ter feito mais - pena que não fez. Na volta para a segunda etapa, uma bobeira e a bosta do Flamengo faz um gol. Somando as duas partidas, tínhamos um 2x2. Mas esse maldito critério acabou com nosso sonho pra esse ano. Fazer o quê? A mim resta dormir e esquecer essa noite, que é a mais triste do ano para os torcedores mais apaixonados do país.

Timão, vamos lutar pelo Brasileirão e garantir nossa vaga no ano que vem. A esperança alvinegra nunca se acabará, nem essa paixão inexplicável. EU SOU FIEL!

Sem mais.

segunda-feira, maio 03, 2010

Domingão!

Completando o final de semana, o grande domingão (não sei se é muito certo dizer isso, já que na realidade o domingo é o primeiro dia da semana, mas tudo bem... sei que vocês me entendem). É verdade que não começou tão bem, já que perdemos o busão pra Puxinanã porque estávamos comendo salgados e tomando suco de cajá - que descobri o quanto é bom aqui na terrinha. Ok, o jeito foi esperar 1 hora na Rodoviária Velha de Campina Grande. Durante a espera, alguns poucos comerciantes e ambulantes em seus carrinhos de som agitavam o local. Inclusive, um deles tocou grandes hits, como "O Carandirú tá de casa cheia, muita maldade no ar, muita droga na veia", dos Detentos do Rap (meio velho isso, nem Carandirú existe mais). Mas eis que às 11h o busão chegou! Ufa, iríamos seguir numa viagem tranquila. E até que foi, pelo menos até São José da Mata, onde o buso inventa de quebrar. Foram pelo menos uns 15 minutos até que o danado voltasse ao normal. Chegamos à Puxinanã, onde encontramos uns conhecidos. De lá, tocamos pro sítio, onde plantamos uma muda de Pau-Brasil - que vai ter que ser replantada num lugar melhor do que o que escolhi com meu irmão, uahuaha - conhecemos uma cadelinha "intrusa" e muito simpática e, depois de muito queimar a pele, fomos ao sítio do nosso vô Biu. Lá rolava um churrasquinho, em comemoração ao aniversário da senhora que toma conta do meu véio. Depois de algumas cervejas e uma feijoadinha, fomos até o sítio ao lado, do nosso tio-avô Aloísio. Eu realmente não lembro se o conhecia, mas não poderia ter sido melhor. Antes disso, porém, tive que tomar 2 "lapadas" de cana Brejeira (tava boaaaa) com limão pra dar aquela controlada na gripe, aauhauaha... Esse momento família foi muito maneiro. Meu irmão e eu conhecemos e reencontramos muitos primos. Nos sentir em casa em meio à família sempre é bom.
Depois disso, a viagem de volta pra Campina Grande. Eu fui dar um trato no AP - êta vida de solteiro dono de casa. Meu irmão ainda teve a coragem de ir ao show de 3 bandas, entre elas a Parangolé. Hauhauah, imagino meu irmão no Rebolation, mas isso eu deixo pra ele contar qualquer outra hora.

Abraço!

Caldinho de fava

Fala galera...
Sábado eu fui dar um passeio com meu irmão. Fomos até Pocinhos para depois seguir em direção ao sítio da nossa tia Maria, onde mora, também, nosso vô João. A parada na pacata cidade do interior da Paraíba foi estratégica. Queríamos encontrar um tio, mas a cidade estava quase deserta. Eis que me lembrei de um grande lugar: Zé Novo! Uma cerveja sempre cai bem, ainda mais com o calor que fazia. Chegamos lá e tomamos uma cervejinha. Então a gripe - que me segue há uns 12 dias - começou a me amolar. Não pensei 2 vezes: "-Garçom, traz 2 doses de cana e limão!". Meu irmão iria tomar esse "remédio" repleto de vitamina C comigo, mas ficou apreensivo, pois não é muito fã de cachaça. Então completei meu pedido: "-Ah, traz 2 caldos de fava, por favor!". No Guarujá - onde nasci e me criei - não tinha esse tipo de acompanhamento pra bebidas. Eu acho demais. Meu irmão também achou. Resultado?

"-Garçom, traz mais 2 doses e mais 2 caldinhos, por favor!".

E foi isso aí. Cada dia que passa, me acostumo mais com minha nova vida.
Abraço!

sábado, maio 01, 2010

Coisa típica

Retomando a rotina de blogueiro... Hoje não tenho muito o que escrever.
Visitei familiares, dei um pulo em Pocinhos, tomei um caldinho de fava com cana e limão. Coisa bem típica daqui. Aliás, cada vez mais coisas típicas fazem parte da minha vida.

É isso aí. Bom sábado pra quem passa por aqui. O meu resto de noite será na internet mesmo.

Até...

quinta-feira, abril 29, 2010

Recordando... Tudo em tudo é tudo e tudo, agora...

Meu irmão acaba de colocar o Acústico do Nirvana pra tocar no DVD... Um álbum com músicas que me fazem lembrar de um bom tempo da minha vida. Uma época onde eu me preocupava com pouca coisa e bebia feito um cachaceiro para tentar parecer um cara legal. E o pior: tinha gente que achava que eu era. Mas nem só de besteiras foi o meu passado. Fui rockeiro, tive banda - que tocou apenas uma vez mas, analisando a ocasião, foi um sucesso -, fiz amigos, fui moleque e comecei a me tornar adulto. Estudei bastante e aprendi muito com as pessoas que conheci e com a vida que levei. Lembro, também, que naquela época eu ainda não tinha sofrido as "mágoas do coração" que, de certa forma, me acompanham até hoje.
É engraçado como algumas músicas fazem a gente lembrar de tanta coisa. É engraçado que eu lembre disso estando tão longe do lugar onde vivi tudo isso. Só a música pra deixar a gente eternamente ligado com nossa história, nossas lembranças.

E lembrando o Nirvana: "All in all is all and all, now"...
Até!

Alguns pensamentos de uma nova vida...


Pois é, gente! Depois de muito tempo sem postar nada, aqui estou. Num lugar novo, numa vida nova. E que vida! Estou aqui na Paraíba (a linda terrinha onde a história da minha família começou) desde 18 de dezembro de 2009, mas só agora ando me acertando. Com uma conexão estabelecida, posso começar a escrever algumas coisas sobre mim.
A princípio, achei que iria encontrar uma diferença de costumes muito grande por aqui. Até que o "baque" foi bem menor que esperava. O Brasil prosperou muito nos últimos anos, principalmente aqui no Nordeste. Acho que isso diminuiu as possíveis diferenças que existiam. Alguns termos e gírias são realmente bem diferentes, mas estou me achando. Às vezes eu me sinto meio maloqueiro, devido ao meu jeito paulista de me expressar. Mas todo corintiano é maloqueiro, e eu não poderia ser diferente. Nesse tempo eu senti saudades, já arrumei um emprego em uma ótima agência de publicidade em Campina Grande, conheci muita gente boa, reencontrei parentes e amigos de muito tempo atrás. Dividi um "AP" minúsculo com meu primo e amigo Fabrício, melhorei de apartamento, agora estou só. Tomei muita cerveja, algumas canas e comi coisas típicas aqui da terra. Não passei mal! Enfio a cara na pimenta assim como a enfio no trabalho e em muitos projetos... Perdi peso, perdi o cabelão. Só não perdi a vontade de vencer na vida e de encontrar coisas e pessoas que me completem. E é isso que vou continuar fazendo nessa nova vida.
Sei que poderia escrever muitas e muitas coisas, mas vou deixá-los apenas com esse breve resumo. Quem me lê (pouquíssimas pessoas) tem mais o que fazer e não vai querer perder tempo lendo um e-book (não um meu). Vou aproveitar os últimos dias da estadia do meu irmão aqui em casa para matar um pouco da saudade do pessoal de casa, que em breve estará aqui.

Bem, resumindo: estou vivendo a vida. Apenas isso.

Sem mais.

terça-feira, junho 30, 2009

Algumas palavras sobre Michael Jackson


Desde a semana passada não se fala em outra coisa: a morte de Michael Jackson. Um cara que, já com 5 anos de idade, construiu o sucesso como sua realidade, como sua história. Não deve ser fácil lidar com isso, ainda mais quando você cresce cercado por intolerância, mentiras e cobranças. A grande marca do Rei do Pop, sem dúvida, foi seu estilo excêntrico de ser. As plásticas no nariz, a pele que mudou de cor (acho que até um camaleão estranharia tal mudança), os diversos tipos de penteados, sua relação (mais que obscura) com as crianças, além de todo o consumismo que envolve um milionário. Nos acostumamos a comentar esses e outros tantos fatos da vida de Michael, mas será que não somos tão excêntricos quanto ele? Guardados às devidas proporções de nossas vidas, imagine quantas coisas absurdas fazemos e pensamos todos os dias. Não temos os holofotes do showbizz sobre nós, talvez por isso simplesmente preferimos ignorar nossas bizarrices. Sabe, não tenho uma opinião formada sobre Michael Jackson. Posso apenas dizer que, de certo modo, ele fez parte da minha vida durante anos, com músicas inegavelmente incríveis. É estranho quando ícones tão fortes caem por terra, mesmo quando já estão sucumbindo há tempos. Talvez seja porque são apenas seres humanos como nós.

Sendo honesto com você

Eu poderia encurtar caminhos a passos largos, escolher sempre o que há de mais fácil. Também poderia fingir que no mundo não existem outras pessoas além de mim, poderia apenas construir as coisas ao me redor. Eu poderia esquecer que um dia você existiu, que um dia nosso amor existiu. Sim, eu poderia fazer tudo isso, mas não quero. Não quero me entregar às mentiras que surgem em minha mente desde o instante que você me deixou. Estou falando de honestidade, da sinceridade que deveria fazer parte de nossas vidas, de tudo aquilo que você simplesmente jogou fora, deixou pra trás. Eu deveria apagar tudo isso do meu coração, mas não adianta. Ele só bate quando penso em você.

Calado, eu me confesso

Sim, posso escutar cada uma de suas palavras. Posso entendê-las também. Não faço parte dessa história, eu sei, mas eu já nem ligo mais. Eu me propus apenas a ouvir, jamais amar. Sei que sou um covarde por pensar assim, mas dessa forma tenho você mais perto de mim. Vivo uma mentira atrás da outra, tenho medo de falar. Meus pensamentos são intensos demais, então prefiro me calar. Os dias vão passar e as noites também. E quando menos perceber, eu sei: você ainda vai me escutar.