segunda-feira, maio 21, 2007

Conto

Fala galera...
Hoje eu não tenho nenhum assunto em especial pra postar aqui, então farei um exercício a minha mente: vou escrever uma história agora, sem pensar muito. Vamos ver se sai algo bom desse improviso.

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Madrugada do medo

Passava das 2 da madrugada. Chovia muito lá fora e não se via uma alma viva na rua. Mais uma noite sem sono, mais uma noite sem ninguém. Comecei a procurar algo a minha volta que pudesse me ajudar a dormir. De início li algumas páginas de um livro que se encontrava a um bom tempo na escrivaninha e, quando menos percebi, já havia lido o livro inteiro. O sono não veio. O que eu poderia fazer? Liguei a TV e nada me agradou, aliás, a luz me incomodou. Penumbra! Em meu quarto escuro penso e realizo, faço e aconteço. Quase 4 da madrugada e nada do sono vir. Olho novamente pela janela e vejo alguém que não parecia se importar com as fortes gotas d'água. Este alguém trajava uma capa escura e um chapéu muito velho. Ele vinha em minha direção e me fitava. Tentei desviar o olhar, mas um certo medo tomou conta de mim. Olhei rapidamente para minha porta, para ver se ela estava bem trancada e quando voltei meu olhar para a rua, aquela figura assustadora havia sumido. Medo! Pensei em ligar para a polícia, mas, como sou um homem muito descuidado, não havia pago a conta e minha linha estava cortada. Escuto um gato no corredor do meu prédio, mas ninguém tinha gato por ali. O gato parecia ter ido embora rapidamente, mas o som de sapatos tocando o velho assoalho do edifício chegava aos meus ouvidos. Desespero! Procurei algo para me defender e só achei uma arma, uma velha arma que pertencera a meu pai. Não pensei duas vezes: carreguei aquela velha 42 e esperei qualquer acontecimento. Os passos se aproximavam e minha respiração ficava mais ofegante. Percebo que alguém pára diante de minha porta e então escuto baterem. Horror! Lá estava eu, dentro do meu quarto, preso em meu medo. Atirei! O sangue escorria pelo chão, o medo estava morto. Apenas um tiro, e tudo estava solucionado. A penumbra como companheira, o medo que não incomoda mais, o desespero havia passado e o sono que agora havia chegado... eternamente.

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Bem, é isso.
Espero que gostem desse conto feito no improviso.

Fiquem com Deus!

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